Tudo começa com um sonho

Como podemos aplicar essas soluções para mudar o mundo?

As soluções existem

Temos uma emergência climática. Mas nem tudo está perdido e não podemos ficar parados esperando o pior chegar. E nem devemos! Muitos profissionais ao redor do mundo têm desenvolvido soluções para nossas questões mais urgentes.

Ativistas, cientistas, pesquisadores, sociólogos, futurólogos, empreendedores, ambientalistas, desenvolvedores, designers, enfim, toda uma gama de profissionais têm encontrado soluções e proposto novos olhares e discussões para que possamos revisar a rota que tomamos.

As soluções existem

Nosso futuro é uma corrida entre o potencial de crescimento da tecnologia e nossa sabedoria ao usá-la. Precisamos garantir que a sabedoria vença.

Cientista Stephen Hawking, “Breves Respostas para Grandes Questões,” 2018.

E se eu decidir mudar o mundo?

O papel do design como ativismo

Para ser sustentável um produto ou serviço deve ser financeiramente viável, socialmente justo e ambientalmente responsável.

É hora de mudar nossa maneira de pensar, fazendo perguntas diferentes para os problemas que enfrentamos. E é aí que entram profissionais criativos, que transformam ideias inovadoras em realidade.

Conheça mais sobre profissionais que buscam, dentro de seu campo de conhecimento, novos caminhos para que possamos construir um futuro possível, cheio de oportunidades e abundância para nós e para as próximas gerações.

Ailton Krenak

Conhecido pela sua trajetória de luta pelos direitos indígenas e ambientais, Ailton Alves Lacerda Krenak nasceu em 1953, na região do vale do rio Doce, em Minas Gerais, território do povo Krenak que enfrenta há décadas as consequências da intensa atividade mineradora realizada por multinacionais.

Passou a se dedicar exclusivamente à causa indígena a partir da década de 1980. Em 1985 fundou a ONG Núcleo de Cultura Indígena, que promove a cultura indígena a partir de festivais e encontros entre os povos.

Pouco tempo depois, em 1987, desenvolveu um papel importante nas discussões da Assembleia Constituinte, que deram origem à atual Constituição brasileira. Ao discursar no congresso nacional, pintou todo o rosto de preto com pasta de jenipapo, simbolizando o retrocesso que os direitos indígenas estavam sofrendo no país. Seu papel foi determinante na inclusão do Capítulo dos Índios, que garante, pelo menos em teoria, os direitos indígenas “à terra e à cultura” na Constituição de 1988.

Ailton Krenak também contribuiu para a fundação da União das Nações Indígenas (UNI) e a Aliança dos Povos da Floresta, ambos projetos que visam a proteção de povos indígenas e das florestas.

Em 2005, co-escreveu a proposta da Unesco que criou a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e, desde então, é membro de seu comitê gestor.

Como escritor, Krenak  compartilha reflexões e opiniões acumuladas em suas viagens pelo Brasil e pelo mundo acerca dos principais problemas socioambientais da contemporaneidade: “Ideias para adiar o fim do mundo“, “O amanhã não está à venda“, “Lugares de origem” e “A vida não é útil

O Sonho da Pedra (2017) - Trailer

O documentário, dirigido por Marco Altberg, traça o pensamento e a trajetória de Ailton Krenak, líder indígena natural de Minas Gerais, descendente da etnia Krenak, outrora chamados Botocudos. O filme traz imagens e depoimentos de Ailton em diferentes momentos de sua vida, além de outros personagens que fazem parte de seu universo.

Siân Sutherland

Siân Sutherland é cofundadora da The Plastic Planet e da Plastic Free, uma das organizações mais reconhecidas e respeitadas no combate à crise do plástico.

PlasticFree é uma plataforma de soluções revolucionárias para os criativos mais progressistas do mundo – aqueles que procuram projetar, criar e construir de forma diferente. Reunindo inteligência diária e milhares de materiais selecionados, fabricantes, criadores, inovações do mundo real, insights e tendências, o PlasticFree ajuda a indústria criativa global a desafiar as convenções sistêmicas de hoje e a criar o que vem a seguir.

Manifesto

A carreira de Sutherland começou na publicidade e depois na hotelaria, e a paixão ao longo de muitas carreiras diferentes. Mas a sua epifania pessoal, ao perceber a devastação que estamos causando com o uso indevido deste material tóxico e indestrutível, levou-a a co-criar um tipo de modelo de negócio totalmente diferente; uma organização pró-ativista, pró-soluções e pró-indústria com um único objetivo – inflamar e inspirar o mundo a fechar a torneira do plástico.

Depois de criar uma marca de sucesso de cuidados para a pele durante a gravidez, Sutherland diz que pretendia deixar o negócio, mas depois teve “uma epifania plástica”.

Isto colocou-a no caminho certo para “fechar a torneira do plástico em vez de lidar com o desperdício” e iniciar o grupo The Plastic Planet. Através de governos e leis, o grupo pretende exercer pressão sobre as empresas para que façam as mudanças tão necessárias, trabalhando com elas para desenvolver soluções conscientes e responsáveis com o planeta.

Michael Braungart e William McDonough

Nosso modelo de produção é fruto da Revolução Industrial e descarta até 90% dos materiais que utiliza como lixo, muitos deles tóxicos.

Cradle to Cradle é um dos livros-manifestos ecológicos mais importantes do nosso tempo, publicado em 2002 pelo arquiteto americano William McDonough e pelo engenheiro químico alemão Michael Braungart, que veio a se tornar uma das obras mais influentes do pensamento ecológico mundial.

Essa metodologia, que virou uma certificação, se aplica a qualquer produto e postula a circularidade da cadeira produtiva. O termo diz respeito a um esforço de excluir os processos lineares — que começam com a produção do material e terminam com seu descarte — tornando-os cíclicos, nos quais os produtos podem ser utilizados por um período indefinido de tempo.

O design é o primeiro sinal das nossas verdadeiras intenções.

William McDonough

Para a dupla, as questões da escassez de recursos e da sustentabilidade são questões de design. Eles são visionários de mentalidade prática: a ideia central é que os recursos sejam geridos em uma lógica circular de criação e reutilização, em que cada passagem de ciclo se torna um novo ‘berço’ para determinado material.

Eles imaginam projetos sustentáveis de produtos, edifícios e práticas comerciais – e nos mostram que essas ideias estão sendo utilizadas em todo o mundo. Ao invés de se pensar somente em gestão de danos ou redução de resíduos, elimina-se a própria ideia de lixo.

No livro “The Upcycle: Beyond Sustainability – Designing for Abundance,” de 2013, McDonough e Braungart invertem a nossa própria compreensão do papel humano na Terra: em vez de proteger o planeta do impacto humano, porque não redesenhar a nossa atividade para melhorar o ambiente? Podemos ter uma pegada benéfica e sustentável. Abundância para todos.

Cradle to Cradle: Michael Braungart at TEDxRheinMain

William McDonough at Circularity '19 - Not Just Circular, But Safe

Uma Economia Circular só é boa quando faz circular “mercadorias”. William McDonough discute a importância de primeiro garantir que os materiais sejam seguros e saudáveis ao projetar para a circularidade. McDonough descreve como a aplicação dos “Cinco Produtos” do Cradle to Cradle Design™ a moléculas, produtos, indústria da moda, edifícios, paisagens, cidades e ecossistemas – até mesmo crises globais como a poluição plástica – pode transformar o design de forma produtiva e inteligente para garantir quando reciclamos, não estamos num estado de “retox” circular.

The Studio at the Edge of the World

Tony Fry é cofundador e diretor do The Studio at the Edge of the World com Anne-Marie Willis, pesquisa e escreve sobre design e cultura visual. Willis trabalhou em consultoria de design e no setor sem fins lucrativos como Diretor Assistente da EcoDesign Foundation, uma das organizações pioneiras no design sustentável na Austrália.

Tony é um teórico de design, educador e autor reconhecido internacionalmente. Durante várias décadas, ele esteve na vanguarda da ressignificação do design para que ele se tornasse uma força poderosa de mudança afirmativa.

É autor de vinte livros, editou três, tem ensaios em vinte e quatro coletâneas, tem mais de 200 artigos publicados e participações em conferências ao redor do mundo.

Em uma de suas aulas, Tony Fry sugere:

Temos que cuidar do futuro. O futuro é nossa responsabilidade, os danos ao futuro são resultado da nossa negligência.

Toda vez que você cria algo, você destrói algo. Nós, designers, temos dilemas éticos. A menos que saibamos o que é que estamos destruindo, não conseguiremos ser éticos em nossas ações de design.

Tony Fry: Design as Politics, 2010

Brian Dougherty

Brian Dougherty

Brian Dougherty é sócio da Celery Design Collaborative, fundada em 1997, com foco na criação de campanhas publicitárias que tenham um impacto positivo no mundo, e um líder reconhecido em design verde. Membro fundador do conselho consultivo do AIGA Center for Sustainable Design, desde 2019 ele vive e trabalha em Berkeley, Califórnia, como Diretor de Desenvolvimento de Negócios de Tecnologia na Endeavor.

Ele trabalha em tecnologias de infraestrutura sustentável, ajudando a desenvolver parcerias fortes e a construir marcas líderes mundiais.

Autor de Design Gráfico Sustentável, ele reformula a maneira como os designers podem pensar sobre o trabalho que criam, mantendo o foco nas limitações de custos e na identidade corporativa.

Nille Juul-Sørensen

Por que, nós designers, estamos focados em projetar para o 1% da população mundial? Eu acredito totalmente que nós devemos pensar em começar a projetar para os outros 99% da população.

O arquiteto dinamarquês Nille Juul-Sørensen é CEO do Centro de Design Dinamarquês. De 2004 a 2011, trabalhou como Diretor Associado na Arup, uma empresa de consultoria internacional com arquitetos, engenheiros, planejadores e designers. Baseado em Londres, Nille trabalhou com design e arquitetura em todo o mundo.

Projete como se você se importasse: Nille Juul-Sørensen no TEDxCopenhagen

Vamos começar a moldar o futuro. Precisamos começar a projetar para nós um futuro que seja inclusivo e onde cuidemos dos nossos recursos para que possamos viver uma vida em equilíbrio com a natureza e a tecnologia que nos rodeia. Uma visão para o futuro, incluindo a população total do planeta Terra. Não devemos perguntar qual será o futuro – devemos perguntar como podemos moldar o futuro que queremos para os nossos filhos e para nós. Somos todos criativos e todos temos a capacidade de começar a moldar o nosso futuro para que seja divertido, emocionante e lúdico e nos dê tempo para socializar com a família, amigos e desenvolver a nossa sociedade.

Bjarke Ingels, arquiteto

Considerado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista TIME em 2016, Bjarke Ingels define a arquitetura como a arte e a ciência de garantir que as nossas cidades e edifícios se ajustem à forma como queremos viver as nossas vidas. A partir do seu estúdio, o BIG, ele sublinha o futuro que a arquitectura pode reservar – um futuro que segue e responde a um mundo que conhecemos e, ao mesmo tempo, fornece uma “linha de efeito” que é completamente inesperada, mas que faz totalmente sentido em linha com o social; as demandas culturais e ambientais e a sociedade em mudança em que vivemos. Bjarke acredita na ideia do design orientado à informação como a força motriz de seu processo de design.

Dentro do BIG NYC: Um dos Escritórios de Arquitetura mais Inovadores!

FORMGIVING with Bjarke Ingels | SXSW 2019

O SXSW se dedica a ajudar pessoas criativas a atingirem seus objetivos. Fundado em 1987, o SXSW é mais conhecido por suas conferências e festivais que celebram a convergência das indústrias interativa, cinematográfica e musical. Um destino essencial para profissionais globais, o evento apresenta palestras, showcases, exibições, exposições e uma variedade de oportunidades de networking. O SXSW prova que as descobertas mais inesperadas acontecem quando diversos temas e pessoas se reúnem. O SXSW 2019 acontece todo mês de março em Austin, Texas.

Richard Sennett

Richard Sennett é sociólogo e historiador norte-americano, professor da London School of Economics, do MIT e da New York University, fundador do Theatrum Mundi, uma fundação de pesquisa em cultura urbana, e consultor da ONU. Recebeu inúmeros prêmios e homenagens, incluindo o Prêmio Hegel em 2006, o Gerda Henkel em 2008 e o Spinoza em 2010, bem como um doutorado honorário da Universidade de Cambridge e a Medalha do Centenário de Harvard.

É mundialmente reconhecido como um dos maiores intelectuais em sociologia urbana. Sennett escreve sobre padrões familiares, trabalho e relações de classe nas cidades, bem-estar social e as ligações que tais temas têm com a arquitetura, design e planejamento urbano.

Em seu livroJuntos,” ele fala dos rituais, os prazeres e a política da cooperação. Dividido em três partes, a narrativa explora como podemos aprender a cooperar nas culturas intensamente competitivas e egoístas em que vivemos atualmente. E explica por que o conceito de cooperação perdeu sua força e como poderia ser retomado.

Desde “O artífice,” sua obra anterior, Richard Sennett atém-se ao estudo das habilidades necessárias à nossa vida cotidiana, analisando a artesania, isto é, o empenho de fazer bem as coisas materiais. Em Juntos, dando continuidade às primeiras reflexões, o autor concentra-se em um aspecto fundamental para a concretização dos serviços realizados com as mãos: a cooperação.

Conviver com pessoas diferentes ― em termos raciais, étnicos, religiosos ou econômicos ― é o desafio mais urgente enfrentado pela sociedade civil hoje. Temos a tendência de evitar o envolvimento social com pessoas que diferem de nós mesmos. Este livro examina por que isso aconteceu e o que poderia ser feito para mudar.

O autor argumenta que a cooperação é uma arte, e as bases para a cooperação hábil estão em aprender a ouvir bem e avaliar, em vez de duelar verbalmente. Sennett explora como as pessoas podem colaborar on-line, nas ruas, nas escolas, no trabalho e na política local. Delineia a evolução dos rituais de cooperação desde os tempos medievais até o presente, e em situações tão diversas como comunidades de escravos, grupos de socialistas em Paris e trabalhadores de Wall Street.

Nesse vídeo Rodrigo Petronio, escritor, filósofo e autor, expõe os pensamentos do sociólogo e historiador norte-americano Richard Sennett, que propõe uma análise chamada “Homo Faber”.

A VIDA COM OS OUTROS: RICHARD SENNETT E A SOBRE VIVÊNCIA DO CARÁTER | RODRIGO PETRONIO

Daniel Christian Wahl

Daniel nasceu e cresceu na Alemanha. Há mais de 20 anos dedica-se aos estudos da natureza e dos sistemas ecológicos.

Pensador e ativista reconhecido mundialmente, Daniel Wahl apresenta projetos colaborativos e ferramentas inovadoras, que nos inspiram a mudar nossos estilos de vida e estratégias de negócios, de maneira que vitalizam nossos ecossistemas naturais e econômicos.

Design de Culturas Regenerativas, um setênio a celebrar!

Por que a humanidade deve continuar a existir? Esta é a pergunta provocadora que Daniel Wahl busca responder no livro “Design de Culturas Regenerativas” e é através de perguntas-chave que ele nos encaminha à mudança de percepção do mundo em que vivemos: do pensamento cartesiano à visão sistêmica, do ostracismo de uma casa de noz à interdependência do interser, da mediocridade à grandeza do ser humano que somos. Rompendo com padrões de pensamentos inadequados para a atual realidade da espécie humana na Terra, e acreditando na educação, no design e na vida comunitária, ele apresenta uma visão de como podemos parar de perseguir a ‘miragem’ da certeza e controle em um mundo complexo e imprevisível. Pensador e ativista reconhecido mundialmente, Daniel Wahl apresenta projetos colaborativos e ferramentas inovadoras, que nos inspiram a mudar nossos estilos de vida e estratégias de negócios, de maneira que vitalizam nossos ecossistemas naturais e econômicos.

O livro de Daniel Wahl é uma contribuição valiosa para a importante discussão sobre a visão de mundo e sistema de valores que precisamos para redesenhar nossos negócios, economias e tecnologias – na verdade, toda a nossa cultura – a fim de torná-los regenerativos, ao invés de destrutivos.

Fritjof Capra

Gloria Majiga-Kamoto

Plastic Health Summit 2021 - Ms. Gloria Majiga-Kamoto

Preocupada com os danos ambientais causados pela crescente poluição plástica no Malawi, Gloria Majiga-Kamoto lutou contra a indústria dos plásticos e estimulou um movimento popular em apoio à proibição nacional dos plásticos finos, um tipo de plástico descartável. Como resultado da sua campanha, em Julho de 2019, o Tribunal Superior do Malawi manteve a proibição da produção, importação, distribuição e utilização de plásticos finos.

Majiga-Kamoto foi ganhadora do Prêmio Goldman Ambiental de 2021 e ajuda os agricultores a se adaptarem às mudanças climáticas em um dos países mais vulneráveis do mundo, lidando com secas e outros impactos.

PLASTIC SOUP Foundation

Maria Westerbos, produtora de TV, depois de fazer um programa sobre o problema da “sopa de plástico” – percebeu que precisava tomar medidas contra a poluição plástica e, em fevereiro de 2011, iniciou o que viria a ser a Plastic Soup Foundation. Desde então, a Plastic Soup Foundation tornou-se, segundo a imprensa internacional, um dos principais grupos de defesa do combate à poluição por plásticos no mundo.

Plastic Health Summit 2019

Fashion Revolution

Semana Fashion Revolution Brasil 2022

O Fashion Revolution é um movimento global, presente em 100 países, que incentiva maior transparência, sustentabilidade e ética na indústria da moda por meio da conscientização, mobilização e educação.

O movimento foi criado por Carry Somers and Orsola de Castro  após o desabamento do edifício Rana Plaza, que abrigava confecções de roupas em Bangadlesh, no dia 24 de abril de 2013, deixando mais de 1.100 mortos e 2.500 feridos. O Fashion Revolution surgiu para dizer basta! Hoje, ao redor do mundo são desenvolvidas ações mobilizadoras para incentivar as pessoas a questionarem suas marcas favoritas, convidando-as à simples, porém poderosa reflexão: #QUEMFEZMINHASROUPAS? 

“Existimos para que a moda seja limpa, segura, justa, transparente, diversa e responsável para todos e todas. Nós atuamos por meio da comunicação, educação, colaboração, mobilização e participação.” No Brasil desde 2014, desenvolvem projetos, realizando atividades e fomentando a união de uma rede de pessoas, iniciativas e organizações do setor. Em 2018 o Instituto Fashion Revolution Brasil tornou-se uma organização da sociedade civil.

CONSUMO CONSCIENTE CONTRA O TRABALHO INFANTIL

Design Council UK

O Design Council foi criado pelo governo de Winston Churchill em 1944, durante a guerra, para enfrentar o maior desafio da época, a recuperação económica do pós-guerra.

Nas décadas seguintes, o Design Council tornou-se o consultor estratégico nacional britânico para design.

Colocando o planeta no centro do briefing do design

A crise climática é o maior desafio da nossa vida e o design tem um papel crítico a desempenhar. Precisamos redesenhar quase todos os aspectos de como vivemos nossas vidas. O design molda o mundo. Portanto, os designers têm um poder enorme e com o poder vem a responsabilidade. Nosso objetivo é dar voz e apoiar 1,97 milhão de pessoas que trabalham na economia do design do Reino Unido para ajudar a enfrentar a crise climática e alcançar o carbono zero; tornando o design regenerativo e não extrativo.

Design for Planet é uma plataforma para visionários, designers, empresas, governos e comunidades que estão liderando a ação climática.

Nosso objetivo é fornecer apoio a todos para tornar o planeta uma parte fundamental nos objetivos de tudo o que fazemos. Precisamos acelerar a velocidade com que tornamos o design parte da solução, reconhecendo que tem sido uma grande parte do problema.

O Festival Design for Planet (em 2021) foi o primeiro evento emblemático no V&A Dundee junto com a COP26, com 120 designers e líderes de sustentabilidade, 6.000 participantes online e 20 órgãos nacionais de design de todo o mundo.

Características dos Agentes de Mudança

O objetivo desta série é desmistificar os principais componentes da mudança sistêmica e fornecer ideias, ferramentas e recursos necessários para enfrentar os desafios sistêmicos.

Jean Hazel Henderson

Jean Hazel Henderson (1933 – 2022) foi uma futurista e ativista ambiental britânico-americana. Chamada de musa da sustentabilidade e futurista da economia e do ambientalismo por pensadores futuristas como Al Gore e Alvin Toffler, seus admiradores.

Hazel Henderson - 17/03/2003

Hazel Henderson, é economista evolucionária, consultora em desenvolvimento sustentável, colunista sindicalizada e futurista de renome internacional.

Observatório do Clima

Em 22 e 23 de março de 2002, uma reunião numa sala de aula da Fundação Getúlio Vargas com 26 organizações, o Observatório do Clima foi oficialmente fundado, com o lançamento de sua carta de princípios no dia 23, que marca o lançamento da rede. Quatro grupos de trabalho foram criados: mudanças climáticas, mudanças do uso do solo (que inclui florestas e biodiversidade), desenvolvimento sustentável e informação e comunicação.

A partir de 2007, um grupo dentro do OC começou a discutir aquilo que seria uma das principais contribuições da rede: um conjunto de diretrizes para a formulação de políticas públicas de clima no Brasil.

Em 2009, o OC produziu um documento com um conjunto de propostas. Algumas delas foram incorporadas à Lei 12.187/2009, que define a Política Nacional sobre Mudança do Clima.

Hoje, são 90 organizações participantes e o Observatório do Clima é mantido com recursos de entidades filantrópicas.

Em 2015, o OC criou um departamento de comunicação também com dedicação exclusiva. O SEEG foi expandido para o Peru e ganhou dois subprodutos: o Monitor Elétrico, que permite acompanhar diariamente as emissões do setor, e o MapBiomas, uma plataforma digital de monitoramento de mudanças de uso da terra que permitirá, pela primeira vez, acompanhar todos os anos o desmatamento em todos os biomas do país. A atuação política da rede foi marcada pela elaboração de uma proposta de INDC (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida), que estabeleceu uma barra mínima para a ambição da proposta oficial do país e foi determinante para que o governo apresentasse uma INDC com metas absolutas para toda a economia.

Ato Pela Terra reúne artistas e movimentos em defesa do meio ambiente

Uma coalizão inédita de cerca de 40 artistas e mais de 230 organizações da sociedade civil realizou no dia 09 de março de 2022, em Brasília, a maior manifestação ambiental já feita no país fora das conferências da ONU. Liderado por Caetano Veloso, o Ato pela Terra reuniu milhares de pessoas no gramado em frente ao Congresso Nacional para protestar contra o “combo da morte”, o conjunto de projetos de lei que ameaça o meio ambiente e os povos indígenas.

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